Amava-o como jamais poderia amar nenhum outro homem. Sentia naqueles braços a proteção que toda mulher frágil precisava. Fragilidade era-lhe uma característica bem definida. Pensava nele a todo instante, a ponto de não conseguir imaginar sua vida sem que a dele estivesse ali, à distância de um olhar de canto.
Desde que o conheceu, naquele domingo à noite em que tomava um martini sozinha, sentada à beira do balcão molhado do bar que freqüentava nas noites de insônia, teve certeza de que com ele seria diferente. Idealizou a família perfeita, com um casal de filhos bonitos e inteligentes, um casamento invejado por todos, estabilidade financeira e vida social ativa. E tudo sempre foi assim, exatamente como o esperado.
Ele era um homem bom. Dedicado ao lar, pai presente, profissional respeitado. Sempre a apoiou em tudo. Acompanhava-a às compras sem reclamar a demora e tinha com as crianças uma atenção, às vezes, exagerada. Sua vida era perfeita! O amor transbordáva-lhe no coração e a felicidade era estado constante. Vivia Uma prosa bem escrita, de capítulos costurados com sentimentos e satisfações que, normalmente, levam o leitor ao pensamento de que só na ficção há tamanho prazer em viver.
Ao amanhecer, após uma longa noite de amor – no sexo, como na vida, se acertavam com maestria – pensou que tudo aquilo lhe cansava. O amor lhe cansava. A partir daí, as noites de insônia voltaram, porém, sem interferir na relação milimetricamente acertada entre o casal e todo o resto. Não podia se ver longe daquela vida que construíra ao custo de suor e sorte. Não podia se imaginar longe do seu amor eterno – que, agora, cansava-a.
Uma insônia, mais um Martini, o mesmo balcão molhado. Foi a primeira vez que o viu. Não chegava aos pés da beleza, do porte, da aura de homem ideal que vira no amor de sua vida, anos atrás. Pelo contrário, quem lhe olhasse direito, percebia rapidamente que dele, não se podia esperar muito. Ele chegou ao seu lado, sentou-se e recitou ao seu ouvido uma pequena poesia. Era o que ela precisava para descansar.
Desde que o conheceu, naquele domingo à noite em que tomava um martini sozinha, sentada à beira do balcão molhado do bar que freqüentava nas noites de insônia, teve certeza de que com ele seria diferente. Idealizou a família perfeita, com um casal de filhos bonitos e inteligentes, um casamento invejado por todos, estabilidade financeira e vida social ativa. E tudo sempre foi assim, exatamente como o esperado.
Ele era um homem bom. Dedicado ao lar, pai presente, profissional respeitado. Sempre a apoiou em tudo. Acompanhava-a às compras sem reclamar a demora e tinha com as crianças uma atenção, às vezes, exagerada. Sua vida era perfeita! O amor transbordáva-lhe no coração e a felicidade era estado constante. Vivia Uma prosa bem escrita, de capítulos costurados com sentimentos e satisfações que, normalmente, levam o leitor ao pensamento de que só na ficção há tamanho prazer em viver.
Ao amanhecer, após uma longa noite de amor – no sexo, como na vida, se acertavam com maestria – pensou que tudo aquilo lhe cansava. O amor lhe cansava. A partir daí, as noites de insônia voltaram, porém, sem interferir na relação milimetricamente acertada entre o casal e todo o resto. Não podia se ver longe daquela vida que construíra ao custo de suor e sorte. Não podia se imaginar longe do seu amor eterno – que, agora, cansava-a.
Uma insônia, mais um Martini, o mesmo balcão molhado. Foi a primeira vez que o viu. Não chegava aos pés da beleza, do porte, da aura de homem ideal que vira no amor de sua vida, anos atrás. Pelo contrário, quem lhe olhasse direito, percebia rapidamente que dele, não se podia esperar muito. Ele chegou ao seu lado, sentou-se e recitou ao seu ouvido uma pequena poesia. Era o que ela precisava para descansar.
4 comentários:
Diga quando estarás em casa no horário entre 11h15min e 13h, eu passo aê e pego.
Muitas produções. Férias, já? Vou ler esse amanhã, agora vou dormir. Bye!
Li hoje. Gostei. Muito. Fui.
Manda os convites, meu e da Joana, pela Luciana. Ela nos entrega no önbinus.
Também acho!
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