terça-feira, 21 de julho de 2009

Aprendendo....

A andar a 50km/h em BC.
Que as coisas podem piorar.
Que sempre tem alguém mais ferrado que eu.
A gostar muito, só pelo fato de gostar muito.
Que se eu não me mexer, ninguém fará por mim.
Que sempre existe alguém com a quem a gente pode contar.
Que amigo é coisa de jesus.
Que ter namorada é ótimo.
Que ter a minha namorada é ter tirado a sorte grande.
A ter mais paciência com o mundo.
Que família é importante, mesmo.
A fazer as coisas com mais atenção.
A mexer no twitter.
Que por mais que eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
Que por mais que eu reclame, o mundo é bom, Sebastião.
Que o tempo passa de acordo com meu estado de espírito.
Que mesmo sem receber por isso, trabalhar no que você gosta é gratificante.
Que ainda tenho muito que aprender...

sábado, 27 de junho de 2009

Eu a Vida...

As coisas podem começar a ficar difíceis de repente...
A vida pode começar a dengrigolar, sair do comando, perder o rumo...
Os projetos podem começar a dar errado, enrolar...
O amor pode surgir para te salvar...
Você pode pensar que tudo conspira contra você...
E isso pode ser realmente verdade!
Dizem que é uma fase, e que passa...
Dizem que faz parte da vida de todo mundo...
Dizem que isso faz bem. Que muda, que amadurece.
Isso pode ter sentido, ser verdade. Ou não!?
O fato é que a vida segue, sempre...

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E quando vejo,
a vida espera mais de mim
mais além, mais de mim
O eterno aprendizado é o próprio fim
Já nem sei se tem fim
De elástica, minha alma dá de si
Mais além, mais de mim
Cada ano a vida pede mais de mim
mais de nós, mais além

Vem me privar pra ver
o que vou fazer
Me prepara pro que vai chegar
Vem me desapontar
pra me ver crescer
Eu sonhei viver paixões, glamour
Num filme de chorar
Mas como é Felini, o dia-a-dia
Minha orquestra a ensaiar
Entre decadência e elegância,
zique-zaguear
Hoje, aceito o caos.

Jorge Vercilo

terça-feira, 19 de maio de 2009

Teste!


Jorna Linha Popular de Camboriú!

domingo, 5 de abril de 2009

Pipoca e eu...

A febre do Marley & Eu está passando. Não sei se isso é bom ou ruim, pois, apesar de ter comprado, ainda não li o livro e nem vi o filme. Já sei, por amigos, que a historia é de fazer chorar qualquer ser que conheça bem a relação de amor entre dono e cão. Acho que eu não li ainda por isso. Estou com medo de perder a minha fama de "o cara que nunca chorou com livros ou filmes". Será?
Enfim, antes que o gancho suma de vez, vim contar sobre a minha relação com os pequenos quadrúpedes caninos. E ela é longa e estreita.
Há sete anos eu sou um dos donos do Pastel. Um cocker spaniel em cuja certidão de nascimento tem especificada a cor dourado. Ele é o máximo. Um companheiro gente (bicho) fina. Quando ele se juntou à família Assanti cabia na palma da minha mão e desde então ele anima os nosso dias fugindo quando pode, sujando nossas roupas com as patas sujas e tentando roubar a comida do meu pai que demonstra seu carinho pelo cachorro diariamente com gritos de "some daqui seu corno, filho da puta". É lindo!
Porque Pastel? Acho que não preciso explicar. Vejam! Cara de Pastel!
Mas essa breve introdução foi puro desencargo de consciência, o Pastel poderia se ofender. O tema desse tópico é a Pipoca! Não, eu não tenho nenhuma mania com nomes de comida começando por "P". O que eu posso fazer se a pipoca tinha cara de pipoca?
A Pipoca era um vira-lata de quinta categoria. Dela, eu era único dono. Era a minha cadela.
Tão minha que me acompanhava todos os dias de manhã até a porta da sala de aula e só ia embora depois que eu fugia dela.
Ela tinha a mesma cor do dourada, mas como nunca teve certidão, era marrom mesmo.
Com ela o tratamento era diferente. A pipoca nunca apresentou a carência do Pastel. Ela sempre foi forte, sabe? Tinha cara de quem domina a situação. Por isso, eu conseguia conversar com ela. Não aquele "coisa mais linda" que a gente fala normalmente. Conversa mesmo. A pipoca foi a minha cachorra com papo mais cabeça.
Ela era descolada. Do tipo que pulava os muros mais altos para se encontrar com aquele cachorro gato do vizinho e voltava com o ar de dever cumprido. Eu digo que ela era meio galinha, mas vou deixar esse defeito de fora, senão é muito bicho junto.
A relação do resto da minha família com a Pipoca era meio estranha. Eu tinha impressão de que só eu gostava realmente dela. E essa impressão foi confirmada quando, um belo dia, meus pais sumiram com ela.
Meu mundo caiu. Fiquei triste mesmo, mas não ninha nada mais a ser feito. A pipoca tinha sido tirada da minha vida e eu nem sabia pra onde ela tinha ido. Me esconderam até o novo destino da minha cadela.
Os dias foram passando tristes depois que a pipoca foi embora. Passou-se um mês, dois, três...quando, no dia do meu aniversário, em meio aos amigos reunidos, com uma entrada triunfante completando um salto por cima do muro mais alto da casa, surge a Pipoca, solene e fedorenta, como era de costume. Presente de aniversário!
Além de restaurar a minha alegria, a Pipoca comprou, com esse ato, o carinho do restante da família. Apartir daí, ficou-se instituído que ela só iria embora de novo, quando ela quisesse.
Dito e feito. Pipoca só deixou a nossa casa quando morreu, por complicações no parto da sua segunda ninhada de filhos do cachorro gato do vizinho.
Pipoca voltou ao pó e deixou um dono cheio de saudade que agora destina seu carinho ao Pastel, que por ser menos galinha, deve morrer de velho daqui a muitos anos.....aí será que vou ter o Pepino? ou o Pão? ou o Peru? Ops...aí já é outro bicho...

sábado, 7 de março de 2009

Propaganda...

Venho declarar pros meus 3 leitores que dei uma abandonada no Blogger em função no Jornal Primeira Linha, projeto que venho encabeçando, com meus sócios, amigos e jornalistas Naiza Comel e Gustavo Zonta.
Esse projeto não seria o mesmo sem a participação de alguns colaboradores. Quero, por isso, agradecer a todos e, em especial, ao Leandro Francisca, nosso chargista.
Não quero fazer rasgação de seda, mas o cara é fantástico. Dêem uma olhada no blogger dele e conheçam o trabalho. O link estará sempre na minha barra de indicações, aqui do lado!

http://leandrofca.blogspot.com/

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Infância...

Há alguns dias, eu e os amigos Daniel Viccari e Gustavo Zonta discutíamos pelos bloggers da vida sobre a infância.
Falamos da nossa, com a rua abrindo um novo mundo, cheio de possibilidades e aventuras, e da vivida pelas crianças de hoje, com a tecnologia e todas as facilidades que ela traz. Divergimos opinões, debatemos e chegamos a conclusão de que nós somos muito teimosos pra chegarmos a um denominador comum sem que haja a invensão de uma ciber cerveja. Cada um acha uma coisa e a gente se respeita.
Pois bem, todo esse preâmbulo é pra falar de uma infância que passou longe da nossa discussão, e que, aliás, passa longe da nossa realidade. Estou falando da vida das crianças que habitam Israel, Palestina, Cis Jordânia...
Vocês podem estar pensando: "nossa, agora ele foi longe", mas eu explico:
Ontem à noite, assisti o documentário "Promessas de um novo mundo", que conta a história dos conflitos entre árabes, judeus, muçulmanos, ortodoxos, palestinos e israelenses, narrada por sete crianças de 9 a 13 anos. Cada uma com uma crença, uma história, um povo, um Deus.
Essas crianças vivem os conflitos que só ouvimos falar e que imaginamos serem em outro mundo. E é lá, no meio da guerra civil, que essas crianças crescem prematuramente.
Fiquei chocado. Uma sensação estranha de felicidade por não viver aquilo e impotência (ou comodismo) por não poder fazer nada pra ajudar.
É triste. Triste ver que aos 9 anos, um ser humano discuti política e religião falando em ódio, vingança, morte. Triste saber que essa infância que nós debatemos há dias nunca chegará pra esses pequenos.
O documentário foi dirigido/produzido por B.Z. Goldberg. Americano, criado em Jerusalém, judeu. Fluente em hebráico e árabe, B.Z seduz as crianças a ponto de convencê-las a esquecer seu ódio pelo rival e encará-lo de frente. Conhecê-lo.
Assim, promove encontros entre povos que, a pesar de serem vizinhos, se odeiam históricamente. Com manobras pra burlar barreiras policias, B.Z os proporciona uma tarde de infância que termina num debate político/religioso onde os mini adultos explicam seus ódios, defendem sua gana de vingança e viram amigos. Amigos que nunca mais se viram e que depois de adultos de verdade, foram reentrevistados. Passaram-se muitos anos, o conflito continua e o ódio - abrandado por aquela tarde entre amigos - apareceu rebrotado em meio às declarações de que boa parte daquelas crianças, ainda tirariam uma vida em defesa do seu Deus.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ganhei Um Selo de Qualidade! :D



"Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, étnicos, literários, pessoais, etc. Que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web."



Agradecimentos a Tamara Belizario, blogueira de responsa que me incluiu na lista de merecedores do prêmio.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Mas é o fim da picada....

Eis a prova de que, atualmente, a rapidez em publicar qualquer notícia é mais importante do que a qualidade da publicação.

Ah, e é a Globo on line!


Flagras em 07/02/2009, com a contribuição de Gabriele Paul.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

OLHA A PLACA...

Um sonho, um projeto e, agora, uma realidade.
Em Breve, nas melhores lojas do ramo!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

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Ele acordou, esfregou os olhos e conferiu. Seu quarto permanecia ordenadamente bagunçado. Tudo estaria certo se não fosse por um motivo: era um traidor.
Levantou, andou pelo quarto e pensou nos últimos fatos, nas últimas noites. Ele, que sempre fora bom. T r a i d o r.
A palavra pesava, a cabeça pesava, as acusações se repetiam em sua mente. Ele havia apunhalado pelas costas. Era um monstro. Justo ele, que ontem era bom.
Foi até o banheiro, lavou o rosto. Tentou gritar, desfazer o nó. Alguma coisa estava errada. Tinha sido um mal entendido. Não era verdade. Não.
Quis pedir desculpas, se redimir, desistir. Não, nada daquilo adiantaria. O fato estava consumado.
Pensou um pouco, respirou fundo e concluiu: Seu grande erro foi ter sido bom, algum dia.
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"Não tem ninguém que mereça. Não tem coração que esqueça. Não tem jeito mesmo. Não tem dó no peito. Não tem nem talvez ter feito. O que você me fez desapareça. Cresça e desapareça..."

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Meu mundo caiu...

Acompanhei a minissérie "Maysa-quando fala o coração", transmitida pela rede Globo, do primeiro ao último capítulo. Vi até o final, mesmo achando a personagem principal tão chata quanto todos aqueles que abandonaram a série, por esse motivo, logo no começo.
Maysa era chata mesmo. Prepotente, infeliz.

Nunca fui fã desses artistas rebeldes sem causa. Sempre achei o Cazuza um otário, mesmo querendo ter escrito cada letra que ele escreveu. Difícil acreditar que um gênio seja tão burro ao ponto de se autodestruir só pelo prazer de ser "do contra". Uma coisa não bate com a outra. É estranho, intrigante.

Maysa sempre esteve longe de ser um Cazuza, mas achava tanto quanto ele que era bonito ser feio, e também se acabou aos poucos, até morrer precoce e irônicamente num acidente de carro.

Agora, há poucos minutos, assisti ao programa "Estudos" na Tv Cultura, em que a "estudada" da vez era a falecida Maysa.

Fiquei surpreso com o que vi! Até hoje, a única referência que tinha da cantora era a linda atriz que a intepretava dando chiliques, virando mesas e bebendo whisky com um classe digna da família Matarazzo (pra quem não sabe, ela foi casada com um Matarazzo). Maysa foi mostrada bebada, mas sempre deslumbrante.
Hoje, finalmente, a "Cultura" me apresentou a Maysa de verdade. Feia, com cabelo estilo Rei Leão, cigarro na boca e fala torta de quem bebeu até a rolha! Hoje, sem nenhum deslumbre, vi Maysa cantar divinamente, com sua voz forte e doce. Ouvi-a dizer que "E só digo o que penso. Só faço o que gosto. E aquilo que creio. Se alguém não quiser entender. E falar, pois que fale. Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe. E se alguém interessa saber. Sou bem feliz assim. Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim".

No final, só fiquei me perguntando: Será?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O que você anda lendo?

Vamos devagar. É a minha primeira vez e me disseram que pode doer!

Sou um blogueiro fajuto, sabe! Desses que deixa o blog no último lugar, da última lista de coisas a fazer. Por isso, sempre pensei que me manteria afastado dessas invenções blogueiras de memes e aquela coisarada toda.

Ok, por consideração a Sílvia Mendes, eu vou brincar...

1. Livro/autor(a) que marcou sua infância:
- O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Jorge Amado
- Fernão Capelo Gaivota - Richard Bach
E toda aquela coleção Vaga-Lume, com referência especial aos "um leão em família" e "barcos de papel".

2. Livro/autor(a) que marcou sua adolescência:
Durante a adolescência eu era mais preocupado com truco e cachaça.
Mas agora, puxando na memória, lembro que "Cidade de Deus", de Paulo Lins, me deixou abismado! Naquela época ainda não se falava em filmar a história.
Aí assim, como eu não sei a idade que dividi a adolescência da fase adulta, vou listar:
"A insustentável Leveza do Ser" - Milan Kundera
"A Brincadeira" - Milan Kundera
"Risíveis Amores" - Milan Kundera
"O chefão" - Mario Puzo

3. Autor(a) que mais admira:
Milan Kundera

4. Autor(a) contemporâneo:
Ah, eu sou bem fã dessa galera que escreve entretenimento puro e simples.
Tipo: Sidney Sheldon e Jô Soares.
Além disso, eu curto os que trazem a cultura do seu país como plano de fundo, como a indiana Thrity Umrigar e o afegão Khaled Hosseini.


5. Leu e não gostou:
Acho que não preciso citar o Paul Rabbit. Então: "Feliz Ano Velho" - Marcelo Rubens Paiva

6. Lê e relê:
Não costumo reler, mas as poesias do Fernando Pessoa e da Florbela Espanca são a excessão à regra.

7. Manias:
Fazer anotações a lápis quando alguma frase me soa mal, ou quando não concordo com o autor, ou quando acho um erro.

E já que eu topei brincar, vamos repassar a bomba aos colegas blogueiros:

Gustavo Zonta

Priscila Pamplona

Joana Gall

domingo, 11 de janeiro de 2009

Nem Jesus crê!

Porque eu nem me atrevo a pensar que eu já vi de tudo nessa curta e gorda vida!

http://www.thebricktestament.com/genesis/index.html

Nem precisa falar inglês, a ilustração é perfeita!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Sem deixar a data escapar...

E o ano novo chegou como a gente gosta. Veio de quarta pra quinta, feriado mundial, emendou a sexta-feira pro day of peace ter um arzinho nacional. E sem nenhum versinho fraco, o sábado e o domingo ampliaram aquele tempo necessário pra gente pensar na vida, traçar metas, fazer planos, prometer que vai emagracer, estudar, trabalhar, crescer, casar, mudar...


Enfim, ontem foi segunda-feira, 05 de janeiro de 2009, e o ano realmente começou. Então vamos lá, pequenos seres humanos limitados, arregassem as mangas, sacudam essas bundas gordas e façam dois mil e nove valer a pena....



Enquanto vocês trabalham, eu vou cantar...


Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente
no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Vamos celebrar
Nossa própria
maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás
apagou
E vamos terminarInventando uma nova canção
Nem que seja uma outra
versão
Pra tentar entender que
acabou


Moska

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Porque têm Fernandos melhores...

“Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!...”

“Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?...”

“Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu...”



Trechos de "Tabacaria" - Álvaro de Campos